sábado, 27 de novembro de 2010

Do quê somos nós?

Humanizar humanos, ser o humanizador. Para isso deve-se ser antes de mais nada, humano. O quão controverso isso pode ser, e até quando será? Não se sabe. Sabe-se porém da necessidade.
A iniciativa vem de pessoas que gostam de ler e de ser humanos. Usam a literatura para parar um pouco e exercitar esse aspécto que, no âmbito da Universidade, muitas vezes é esquecido, e simplesmente preferem continuar lembrando.

O Louis Gabriel Ambroise de Bonald fala que "a literatura é a expressão da sociedade, assim como a palavra é a expressão do homem". Levando isso em consideração, que melhor ferramenta para isso? 

As artes são simplesmente exteriorizações do interior humano, o homem ao avesso. E usá-la como ferramenta humanizadora nos é tão natural quanto usar um braço ou uma perna. É como disse a Jessica Grant: "[a arte] vai expor aquilo que é verídico em nós. Ninguém ficaria pedindo para uma macieira dar maçãs, pois o fruto da macieira é maçã."

Maria Clara Feitosa